bocadinho de história...
Hoje percebo que toda a minha vida tentei construir um castelo onde me pudesse proteger e viver feliz …
A vida não é fácil! Fácil é complicar tudo.
Hoje entendo que nem sempre fui forte o suficiente...! Contudo, muitas vezes não sei onde ia buscar tanta força.
A minha vida, feliz ou infelizmente, ainda não sei, assemelha-se a areia. Ás vezes areia de pedras que nos magoam os pés e nos deixam sempre feridas. Por vezes a areia escura de cemitério, com cheiro intenso de morte, que me mostra o quão viva estou. E por raras vezes a areia fina e lisa da praia, onde começa a minha história...
...Naquela noite escura. Tão escura que o brilho das estrelas e da lua era mais intenso. Apenas se ouvia o silêncio murmurar baixinho e as ondas do mar enrolar a areia. A sensação de esperança levava a magoa, mas avivava o vazio que invadia os nossos seres. Vinham as memórias, tempos bons ou menos bons, que já ninguém pode tirar ou apagar.
Ali, encontrei uma rapariga. O frio queimava-lhe o rosto. Ela, ilesa e envolta no silencio, olhava o mar e esperava encontrar alguma verdade. Procurava certezas no brilho das estrelas e respostas na agua da lua. Jurava que via a felicidade no infinito e a paz no horizonte. Os seus olhos negros olhavam-no durante horas, com uma enorme vontade de o encontrar e se perder… ! Algo me dizia que esta sabia exactamente como era essa sensação...
(cont)
A vida não é fácil! Fácil é complicar tudo.
Hoje entendo que nem sempre fui forte o suficiente...! Contudo, muitas vezes não sei onde ia buscar tanta força.
A minha vida, feliz ou infelizmente, ainda não sei, assemelha-se a areia. Ás vezes areia de pedras que nos magoam os pés e nos deixam sempre feridas. Por vezes a areia escura de cemitério, com cheiro intenso de morte, que me mostra o quão viva estou. E por raras vezes a areia fina e lisa da praia, onde começa a minha história...
...Naquela noite escura. Tão escura que o brilho das estrelas e da lua era mais intenso. Apenas se ouvia o silêncio murmurar baixinho e as ondas do mar enrolar a areia. A sensação de esperança levava a magoa, mas avivava o vazio que invadia os nossos seres. Vinham as memórias, tempos bons ou menos bons, que já ninguém pode tirar ou apagar.
Ali, encontrei uma rapariga. O frio queimava-lhe o rosto. Ela, ilesa e envolta no silencio, olhava o mar e esperava encontrar alguma verdade. Procurava certezas no brilho das estrelas e respostas na agua da lua. Jurava que via a felicidade no infinito e a paz no horizonte. Os seus olhos negros olhavam-no durante horas, com uma enorme vontade de o encontrar e se perder… ! Algo me dizia que esta sabia exactamente como era essa sensação...
(cont)
1 Comments:
Lindo...mais uma vezes estou pasmado sem palavras....realmente foste abençoada com o dom da palavra
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