quarta-feira, junho 22, 2005

"o ultimo dia da nossa vida"

Pôs uma música a tocar e aproximou-se dela. Deu-lhe um beijo no olho e fugiu para a cama.
Ela deitou-se a seu lado.
Falavam de coisas triviais enquanto se olhavam…no fundo dos olhos. A janela à sua frente, completamente aberta deixava vislumbrar a cidade do outro lado. De barriga para baixo, ainda deitada na cama, ela olhava saudosa para os tempos em que lá viveu.
Ele viu-a pensativa. Saltou para cima dela. Examinou-lhe as costas. Percorreu-as com a palma das mãos. Despiu-se. Colocou o peito sobre as costas dela e contou com os dedos cada fio dos seus cabelos enquanto ponha a descoberto mais um pouco da sua pele. Beijou-lhe a nuca, o pescoço, os ombros.
Ela, sentindo o bater acelerado do coração dele, fechou os olhos. De seguida, virou-se para lhe ver a cara. Passou-lhe a mão pelo rosto. Beijou-lhe a testa, os olhos, o nariz, as bochechas, o queixo e a boca.
Ele fez o mesmo. Depois, desabotoou cada botão da blusa dela. Um a um, seguido de um beijo. Parou no umbigo. Fitou-a. Congelou-a com um olhar. Viu-a sorrir e rasgou-lhe a roupa. Tocou cada parte do seu corpo sem tirar os olhos dos olhos dela.
Ela rebolou para cima dele. Beijou o seu tronco nu. Tirou-lhe as calças e encheu-o de beijos pelo corpo todo.
Ele saltou de novo para cima dela. Retribuía os beijos com mais intensidade.
Olhavam-se sempre… e sorriam.
Ela sussurrou qualquer coisa. Ele calou-a com um beijo, abraçou-a com força e disse:
-…Espera…

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

será que este é um relato veridico?ou será mais uma fantasia? =P é por isso que estas historias sao boas,pq nunca se sabe...hehehe!

2:49 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Começando pelas coisas que não percebi...
"De barriga para baixo, ainda deitada na cama, ela olhava saudosa para os tempos em que lá viveu."
Pronto, ela viveu numa cidade, mas a verdade é esta, onde está ela agora? Para que veja a "cidade" teria de estar algures numa localidade perto, e ver, por exemplo, com um rio a separar (tipo no Montijo ver-se Lisboa). Mas neste caso parece que não. I'm guessing que eles morreram, pelo menos em sonho. Daí toda a situação imaginada, perfeita, blá blá blá, perliminares, ia haver queca...
E aqui entra a segunda coisa que não percebo... porque diz ele "Espera"?
Talvez apenas um deles tenha morrido (voltando à parte mórbida), ELE, e ela veja isto tudo num sonho, e por isso ele lhe diga que ainda não é hora de voltarem a estar juntos...
Pronto, tirando as mortes (de um ou ambos), há a hipótese do rio, e de isto ser um sonho (penso que aqui não há dúvidas) que ELA está a ter, e que ele não deixa que atinja o final, diz-lhe para que espere, o que poderá indicar que talvez se realize na realidade.
Acertei?
Um beijo

3:11 da manhã  

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