De mão dada com a vida – parte 1
.
Mais um dia. Resolvi sair por ai. Em função do tempo que estava, resolvi apanhar umas quantas gotas numa certa cabeça desprotegida de qualquer protecção rigorosamente criada para tal. Primeiro pensei lutar contra o que está moralmente concebido para ser. Perante a chuva que teimava em cair abruptamente em direcção ao chão ou ao que pudesse encontrar pelo caminho, ainda pensei usar um chapéu, mas de sol. Acabei por não o fazer. Mal saia de casa e perante tão evidente supremacia dos chapéus, mas de chuva, rapidamente deixei cair o meu, mas de sol, junto de um vaso que alguém teimava em manter junto a porta da entrada com uma vasta vegetação e onde os mais novos do prédio, vá-se lá saber porquê, teimavam em enterrar os seus animais, findadas que estavam as suas curtas vidas.
Cedo me arrependi, cedo me apercebi que as gotas não eram assim tão intensas e que rapidamente na rua as pessoas iriam olhar o céu em busca daquela combinação de sete cores produzida pela passagem dos raios acolhedores de sol. E que muitos iriam envergar os seus telemóveis de ultima geração para recolher preciosa imagem. Também eu o fiz. Rapidamente acendo um cigarro, quase celebrando este belo momento e deixo o fumo sair da minha boca em direcção ao céu cumprindo ciclos de bafos interrompidos pelo bater da cinza para o chão que pisamos ao passar. Á minha volta as pessoas não me olham como sempre pensei que estavam a olhar, quanto muito olham-se a si mesmas, tentando perceber se o cachecol sempre combina com a camisa, se o chapéu, aquele da chuva, os tinhas realmente protegido.
(por aqui me fico hoje…não sei onde quero chegar!!!)
Cedo me arrependi, cedo me apercebi que as gotas não eram assim tão intensas e que rapidamente na rua as pessoas iriam olhar o céu em busca daquela combinação de sete cores produzida pela passagem dos raios acolhedores de sol. E que muitos iriam envergar os seus telemóveis de ultima geração para recolher preciosa imagem. Também eu o fiz. Rapidamente acendo um cigarro, quase celebrando este belo momento e deixo o fumo sair da minha boca em direcção ao céu cumprindo ciclos de bafos interrompidos pelo bater da cinza para o chão que pisamos ao passar. Á minha volta as pessoas não me olham como sempre pensei que estavam a olhar, quanto muito olham-se a si mesmas, tentando perceber se o cachecol sempre combina com a camisa, se o chapéu, aquele da chuva, os tinhas realmente protegido.
(por aqui me fico hoje…não sei onde quero chegar!!!)
1 Comments:
que agradavel surpresa...e que agradavel dissertação...:) lia este teu texto enkt ouvis Ali Farka toure "soukura" (é a musika)...e acredita que foi de+... ;) gosto de n saberes onde queres chegar, mas conseguires por-me a pensar...andamos a perder algumas coisas na vida, n andamos?.....beijokas p ti
Enviar um comentário
<< Home