a pensar alto...
Sai desta terra a caminho de tranquilidade. Antes de partir disse-te:
-Noto que queres que tudo na tua vida dê certo, que tudo aquilo em que acreditas, tudo aquilo que desejas, acabe bem e a tua felicidade continue intocável...Porém, ha palavras que nunca disseste, que nunca ouviste..ha coisas que nunca sentiste, porque existem diferenças entre dizer e sentir, mas tu nunca te queres magoar.
Virei costas e segui caminho. Ouvi-te ainda sussurrar:
-Sinto-me vulnerável aos teus sentimentos...
Fingi não ter ouvido, mas pensei nessas palavras todos os dias que estive longe.
Tão tipico em ti essa resposta!...
Pensei porque não tinha contra-argumentado, porque não tinha regressado para te fazer ver que não devemos ter medo de seguir os sentimentos....porque não tinha olhado no fundo dos teus olhos, e não te tinha dito. que um dia que seja temos de nos permitir gostar de alguém, e de permitir que gostem de nós pelo que somos....!
Conduzi o carro durante horas e esqueci-me de tudo, menos de ti. Estava um pouco mais serena. Só não podia ver-te...
...E hoje encontrei-te.
Vários dias a tentar fugir de ti... da cidade, que ainda traz o teu cheiro, e dos sitios onde ainda oiço a tua voz!... Vários dias e hoje vi-te...!
Fiquei com o coração a bater-me na boca. Voltaram-me à memoria palavras para te dizer que houve momentos que nunca tiveste, que nunca sentiste, porque para não correres riscos, hesitas, para não te magoares, ficas no teu canto. E afinal de contas … será que vale a pena não arriscar mesmo uma queda? Será que te basta, julgar que te sentes bem assim, porque o que sentes ainda não te magoa?
-Oh merda, deixa-te de teorias e beija-me!- digo eu, enquanto me mantenho aqui, a observar-te de longe.
posted by k8tye at quarta-feira, junho 29, 2005
2 Comments:
O que aprendemos com esta história?
Primeiro aprendemos que há (pelo menos) dois tipos de pessoas: as que falam, as que agem, as que pensam, as que lutam, as que sentem. E depois há as outras...
Quando se é uma pessoa do primeiro tipo, não vale a pena tentar fugir, porque não há nenhum carro que leve para suficientemente longe alguem que deixa a âncora no sítio de partida.
Enquanto não se cortar a corda, essas pessoas serão sempre iô-iôs, podem ir longe até, mas voltarão sempre ao mesmo sítio.
Mas nenhuma corda é inquebrável, nenhuma âncora prende para sempre!
Assim, por muito que se volte, até o iô-iô mais fiel, daqueles que crescem conosco, que recebemos ainda crianças e que são feitos por medida para nós, acaba um dia por cair da mão de quem o joga, se não houver cuidado suficiente.
E nesse dia, o iô-iô mesmo que volte ao ponto de partida, não reconhece o dono se o vir.
Voltando`aos dois tipos de pessoas (e hoje os meus pensamentos seguem uma linha muito pouco sequencial, mas amanha comento melhor, se vir que o que aqui está não tem lógica), por vezes mesmo as pessoas que agem ficam paradas. Porque às vezes agir é complicado, e "se nao os podes vencer junta-te a eles" não é só mais uma expressao popular. Mas neste caso é falso, porque "ELES" podem sempre ser vencidos. Porque por vezes, conseguir virar as costas e deixar tudo também é uma vitória!
Lutar é fácil, reconhecer uma derrota e pensar nela como uma vitória é que dificulta.
Este comentario tem muito pouco nexo, parece... :S
* "Noto que queres que tudo na tua vida dê certo, que tudo aquilo em que acreditas, tudo aquilo que desejas, acabe bem e a tua felicidade continue intocável..." se é k exa felicidade realmente existe...
* "Será que te basta, julgar que te sentes bem assim, porque o que sentes ainda não te magoa?" ou por ja magoar receias k exa dor se intensifique...
Concordo com o comentario anterior, que dix "há dois tipos de pessoas: as que falam, as que agem, as que pensam, as que lutam, as que sentem. E depois há as outras...", as outras são as k n falam,mas pensam, as k lutam contra si mesmas, contra o k se paxa dentro delas, as k n agem por medo de magoar e de serem magoadas e acabam por td piorar, são as k n confiam e n se entregam, as k preferem cair na falsa segurança k é fikar parado... e as k acreditam no mote: "Never depend on anyone but yourself...trust can kill you or set you free...".
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