“Os meus amores morrem antes mesmo de nascer”...
Sento-me no parapeito da janela. Olho o mundo que existe para além de mim.
Um mundo vazio. Cheio de manhãs sem um bom dia ternurento, finais de tarde sem um abraço e noites sem abrigo. Um mundo em que o tempo são os dias que leva a curar onde ainda dói.
Um mundo vazio. Cheio de manhãs sem um bom dia ternurento, finais de tarde sem um abraço e noites sem abrigo. Um mundo em que o tempo são os dias que leva a curar onde ainda dói.
... Porque existe insegurança e quem se deixe cair, vencido pelo medo. Somos humanos, temos a estranha sensação de temer o que mais desejamos…
...Porque há a desistência… o esforço que fica sempre aquém da recompensa…
O mundo é cheio de coisas que “não valem a pena”.
...Porque há a mentira A hipocrisia. As palavras, que não se sentem, mas que se enrolam bem na boca., que dão a entender que se sabe o que se diz… Palavras, que deixam um lastro de promessas… e nunca se chegam a cumprir…
... Porque existe o desafio, a luta interior. A procura do que custa a ceder… A tentativa de fugir ao fácil e a preguiça de lutar por algo complicado demais…
Há coisas que não se dão… Ganham-se!
Porque existe a vaidade, o excesso de adereços que iludem a vista… A frustração…
... A mágoa, o engano… A desilusão…
... Porque há quem assassine a confiança… Há quem mostre saudades de uma pessoa enquanto beija outra para lhe esquecer o gosto…
Porque existe egoísmo… e um mundo que tem de se guiar pelas vontades… pelas perguntas e respostas de cada cabeça sem nunca entender a verdade…de outrem…
Porque há quem não pergunte, não esclareça… Quem se esqueça da sinceridade…
… Ou quem simplesmente ponha os problemas em mim…
...Porque há a desistência… o esforço que fica sempre aquém da recompensa…
O mundo é cheio de coisas que “não valem a pena”.
...Porque há a mentira A hipocrisia. As palavras, que não se sentem, mas que se enrolam bem na boca., que dão a entender que se sabe o que se diz… Palavras, que deixam um lastro de promessas… e nunca se chegam a cumprir…
... Porque existe o desafio, a luta interior. A procura do que custa a ceder… A tentativa de fugir ao fácil e a preguiça de lutar por algo complicado demais…
Há coisas que não se dão… Ganham-se!
Porque existe a vaidade, o excesso de adereços que iludem a vista… A frustração…
... A mágoa, o engano… A desilusão…
... Porque há quem assassine a confiança… Há quem mostre saudades de uma pessoa enquanto beija outra para lhe esquecer o gosto…
Porque existe egoísmo… e um mundo que tem de se guiar pelas vontades… pelas perguntas e respostas de cada cabeça sem nunca entender a verdade…de outrem…
Porque há quem não pergunte, não esclareça… Quem se esqueça da sinceridade…
… Ou quem simplesmente ponha os problemas em mim…
... Porque quero mais do que as outras pessoas… (Porque todos sabem o que quero, sem nunca se terem dado ao trabalho de descobrir…)
Porque desconfio, logo estou muito na defensiva. Porque me dou um pouco, e então cedi demais. Porque afasto as pessoas e sou fria, insensível. Porque escondo o meu orgulho e mostro preocupação, e então aproveitam-se de mim. Porque sou misteriosa e nunca digo o que penso…mas quando sou directa, oiço sempre um “não sei”.
Porque… se não respondo a algumas perguntas, sou uma “jogadora”, que manipula e engana …. Mas se pergunto… Confundo. Controlo. E acabo na ignorância.
Porque se sou muito carinhosa, procuro algo sério. Se sou muito descontraída, brinco com os sentimentos. Se me preocupo, dou importância demais. Se não, culpam-me de magoar quem se aproxima de mim…
Porque se saio magoada, não sei reconsiderar e ficar “amiga”, mas se por algum acaso incorri num pequeno erro de percurso, não me perdoam…afastam-se e mantêm-se em silêncio.
Porque… se não respondo a algumas perguntas, sou uma “jogadora”, que manipula e engana …. Mas se pergunto… Confundo. Controlo. E acabo na ignorância.
Porque se sou muito carinhosa, procuro algo sério. Se sou muito descontraída, brinco com os sentimentos. Se me preocupo, dou importância demais. Se não, culpam-me de magoar quem se aproxima de mim…
Porque se saio magoada, não sei reconsiderar e ficar “amiga”, mas se por algum acaso incorri num pequeno erro de percurso, não me perdoam…afastam-se e mantêm-se em silêncio.
… Porque valorizo as coisas simples, como uma conversa, um toque na mão, um sorriso feliz, um gesto que se apossa de mim… um agradecimento, um reconhecimento, um carinho que resuma tudo isto e me deixe na boca o travo genuíno da emoção que me invade os poros. Mas, mais amiúde, o que me aquece a alma é o respeito. E para todo o lado onde olho, sinto-o a morrer….e por isso tenho de refazer os cacos, mesmo antes do meu amor nascer…
O vento muda. Sopra noutra direcção… e leva a possibilidade de um nós…para longe. Aqui, ainda se sente o calor do abraço, o cheiro da pele, … o sabor dos lábios, … o olhar… meigo, sensível, de quem parece chorar por qualquer razão…
Aqui, fica a distancia, a saudade revestida em raiva, a insuficiência de existir sem ti e todas as coisas que a mente revive… sítios, momentos, gestos, palavras….
Aqui, ficas… mesmo que eu diga que morreste…
Ficas. Mesmo depois de teres deixado tudo o resto fugir!... Mas morres, porque sempre que tentei deixar-te ficar a meu lado, tu preferiste manter-te distante…
Aqui, fica a distancia, a saudade revestida em raiva, a insuficiência de existir sem ti e todas as coisas que a mente revive… sítios, momentos, gestos, palavras….
Aqui, ficas… mesmo que eu diga que morreste…
Ficas. Mesmo depois de teres deixado tudo o resto fugir!... Mas morres, porque sempre que tentei deixar-te ficar a meu lado, tu preferiste manter-te distante…