"Caberá o mar dentro da tua ausência?"
Tenho o olhar preso numa imagem. Nesta imagem que me visita sempre que o coração se abre e as mãos ficam disponíveis para amar.
Tenho os lábios rasgados e os braços estendidos como se abraçassem o mar.
Tenho o peito a latejar e o desejo a subir-me à boca.
E nada.
Adormeço com as palavras. Com a ausência. E envelheço com o tempo que não passa. Com as hipóteses que não chegam. Com a vontade de apressar tudo...
Mas eu nunca mexo no tempo. Acredito nas coisas que acontecem naturalmente...
Solto o sol. A lua... E agarro somente esta vontade esquisita que me trazes. De viver.
E espero…
Porém, continuo a ser o lento destroço que sobrevoa o mar para te segredar. Ou talvez para te tocar e morrer, com a certeza que depois vens visitar-me.
Tenho os lábios rasgados e os braços estendidos como se abraçassem o mar.
Tenho o peito a latejar e o desejo a subir-me à boca.
E nada.
Adormeço com as palavras. Com a ausência. E envelheço com o tempo que não passa. Com as hipóteses que não chegam. Com a vontade de apressar tudo...
Mas eu nunca mexo no tempo. Acredito nas coisas que acontecem naturalmente...
Solto o sol. A lua... E agarro somente esta vontade esquisita que me trazes. De viver.
E espero…
Porém, continuo a ser o lento destroço que sobrevoa o mar para te segredar. Ou talvez para te tocar e morrer, com a certeza que depois vens visitar-me.
1 Comments:
Desculpa a invasão... Dei uma espreitadela pelo teu blog...e adoro as tuas palavras. Serio!! Já chorei e já sorri com vários textos...Obrigada por isso*ana lúcia
Enviar um comentário
<< Home