Penso em .....cor-de-laranja
Abro os olhos. E imagino-me a passar o dia deitada, a ouvir o que me dizes ao ouvido.
Acordo. E penso no acordar que perde o sentido quando não existe alguém do outro lado da cama que nos faz rasgar os lábios. Nem uma mensagem nem tão pouco um bilhete no espelho da casa de banho. Penso… é acordar para mais um dia...e não para um “ bom dia!:) ”
Tomo um bom banho. Percorro a casa e tropeço em cada pormenor. Há uma presença em cada parede… em cada azulejo. Afinal ninguém fugiu, ninguém mentiu e eu falo… com quem não vejo.
Penso nos dias ansiosos, cheios de palpitações e encenações curtas e muita, muita pressa de viver tudo intensamente.
Visto-me. E imagino que me despes.
Penso nas palavras, nas provocações, na sedução… e nas inúmeras vezes que se testa o limite para descobrir o poder de atrair e cativar.
Oiço uma música. Revejo cada momento… Perdoo tudo enquanto calculo as vezes que voo em pensamento.
Depois páro. Faço contas ao tempo.
Não é não querer voltar. Não querer tudo isto ou muito mais… É não conseguir fazê-lo sozinha.
No fim do dia escrevo. Ideias soltas.
Penso no que muda. No que permanece. E na esperança que acompanha tudo isto.
Penso no carinho, na entrega que se espera sempre que não traga problemas.
E nas saudades…
…. do pôr–do-sol... do instante em que se esquecia o mundo… surgiam as perguntas… e qualquer gesto parecia pouco para o que se deixava descobrir.
Tenho saudades das tardes. Dos olhares perdidos por entre chávenas de café. Dos doces. Dos sorrisos. Dos beijos roubados…
Saudades do dia começar e acabar contigo. Saudades do entardecer. Das coisas que ficaram por dizer. De tudo o que era nosso e deixava um rasto cor-de-laranja…
Penso no amor. E se tudo isto ou nada disto tem a ver com amor, então não sei bem do que se fala quando se fala de amor.
Posso apenas dizer que hoje voltaria aquele sítio, onde perdi a noção do tempo e sorri por te ver sorrir.
Acordo. E penso no acordar que perde o sentido quando não existe alguém do outro lado da cama que nos faz rasgar os lábios. Nem uma mensagem nem tão pouco um bilhete no espelho da casa de banho. Penso… é acordar para mais um dia...e não para um “ bom dia!:) ”
Tomo um bom banho. Percorro a casa e tropeço em cada pormenor. Há uma presença em cada parede… em cada azulejo. Afinal ninguém fugiu, ninguém mentiu e eu falo… com quem não vejo.
Penso nos dias ansiosos, cheios de palpitações e encenações curtas e muita, muita pressa de viver tudo intensamente.
Visto-me. E imagino que me despes.
Penso nas palavras, nas provocações, na sedução… e nas inúmeras vezes que se testa o limite para descobrir o poder de atrair e cativar.
Oiço uma música. Revejo cada momento… Perdoo tudo enquanto calculo as vezes que voo em pensamento.
Depois páro. Faço contas ao tempo.
Não é não querer voltar. Não querer tudo isto ou muito mais… É não conseguir fazê-lo sozinha.
No fim do dia escrevo. Ideias soltas.
Penso no que muda. No que permanece. E na esperança que acompanha tudo isto.
Penso no carinho, na entrega que se espera sempre que não traga problemas.
E nas saudades…
…. do pôr–do-sol... do instante em que se esquecia o mundo… surgiam as perguntas… e qualquer gesto parecia pouco para o que se deixava descobrir.
Tenho saudades das tardes. Dos olhares perdidos por entre chávenas de café. Dos doces. Dos sorrisos. Dos beijos roubados…
Saudades do dia começar e acabar contigo. Saudades do entardecer. Das coisas que ficaram por dizer. De tudo o que era nosso e deixava um rasto cor-de-laranja…
Penso no amor. E se tudo isto ou nada disto tem a ver com amor, então não sei bem do que se fala quando se fala de amor.
Posso apenas dizer que hoje voltaria aquele sítio, onde perdi a noção do tempo e sorri por te ver sorrir.
10 Comments:
que lindo!! Eu penso sempre que não és capaz de escrever mais nada que me provoque arrepios, mas engano-me sempre! Parabens!! Gostei mesmo! *******joana
Apanhas-me a chegar da noite... mas como pediste com jeitinho, cá vim eu a muito custo ler o teu textinho lol...
à primeira vista pareceu-me bom, depois quando li a segunda vez (sim, foram precisas duas vezes dada a quantidade de sangue no alcool lol) achei MUITO BOM!!
Cada passo é analisado e comparado com outras vivências passadas.... mas entendo...há dias em que só pensamos e tudo é razão para pensar.
Embora saudoso, o texto não é triste e gosto disso.
Não teria paciencia para muita lamechice agora lol (ai dass que já nao sei o que digo! lol)
Gosto de certas rimas que aparecem por acaso, mas sendo tu a escrever DE CERTEZA que não são....
Gosto essencialmente do valor que dás a tudo o que vives.... e da forma que tudo se torna importante na tua vida.... Gosto da forma como escreves tudo isso e me fazes sentir especial pq vivi algo parecido,ou pequenino porque gostava de ter vivido....
Também não sei oq ue é o amor, mas
deve andar perto do que falas...
E agora termino, porque estas noites dão-me para filosofar. És lindaaaaaaaaaaa, tu sabes!
Joana ...obrigada pelas palavras :9) ainda bem que surpreendo. è bom sinal. Tu é que nos podias também surpreender ao revelar como aqui apareceste e te tornaste tao assidua (desde já te agradeço e aguardo futuras visitas, seras sempre benvinda!) Mas tenho a minha curiosidade!! eheheh
Filipe, és o maior, mesmo nesse estado que denota bem que és menino e nao sabes beber eheheheh vens aqui comentar o texto da je...so posso dizer que me sinto muittooooo contente com esse gesto!! :) e falaste bem....plo menos eu gostei de ler :) eheheh descansa em paz!! ja agora, em resposta: linda? não será dos teus olhos???!!! Esta modestia em demasia que me impede de ser perfeita ehheheheh :p
beijinhos para todos: os que so leem e não comentam e os que se dao ao trabalho de ler e comentar ********* ;)
K8tye, que queres saber?? :P *****joana
Bonito o texto...talvez por ser um relato do quotidiano para algumas pessoas, talvez porque existe nele muita atenção a todos os detalhes, talvez pq sim...
Como saber o que é amor ou o que não é? É muito fácil...cada um vive esse sentimento à sua maneira...se acharmos que é, então é porque é! E pode vir quem quiser dizer que não sabemos do que falamos...nada do que disserem tem legítimidade pois somos nós que o sentimos...
Termino com uma "pikena" frase de uma música que se enquadra (acho eu...acho!)no texto...
"Pequenas coisas que faltam na vida, tornam as grandes incompletas!"
Em quem pensaste quando escreveste isto?? (so curiosidade)
É porque me deixas sem palavras. E eu quero saber quem é a razão para isso em acontecer :P
Não há nada que te escape. Escreves o que qualquer pessoa também vive...tbm ja sentiu...
o cama, o banho, as musicas, os momentos... tudo o que é partilhado e fica sempre como algo que nunca se esquece... ou que não nos deixam esquecer :P
gostei mesmo. mts ****
Miuda, ja tinha saudades dos teus textos. Ta sentimental mas esta mt lá. Nunca sabemos o que é o amor, mas a maior prova de que não temos medo de saber, é deixarmo-nos ir. Seja o que for, como for, como volta a ser é sempre algo que nos dispomos ou nao a ver... e essa disposiçao por si só já é as tais pequenas coisas que definem o amor. Pq o amor não é a meta, mas o caminho...
É domingo, saem-me estas coisas mais inspiradas! :P
Como sempre, gostei ;) *
Já me interrogava, para quando novo texto….mas, lá conseguis-te juntar as peças do puzzle….gostei, aliás já te tinha dado a minha opinião quando me mostras-te alguns dos excertos…
Em relação ao meu comentário…
É um texto saudoso, mas no entanto denota-se tristeza….a tristeza da ausência de alguém, a própria saudade em si, as memórias, recordações….o acordar para mais um dia….
O que é o Amor?....o mais lógico ser-se-ia dizer que: “Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer;”,
Então e onde se enquadra o resto, o que não tem definição possível, aquela em que cada um lhe da um significado, um acto…como diz o “Zorlac”, cada um vive o sentimento à sua maneira.
É atirarmo-nos de cabeça mesmo sabendo que não existe uma rede para nos segurar, como se não existisse um amanhã, é fazer as maiores loucuras ou as mais simples trivialidades só por um sorriso ou qualquer outro gesto de carinho por parte da outra pessoa…e acima de tudo nunca ter receio, (“Penso no carinho, na entrega que se espera sempre que não traga problemas.”).
Deixo-te este excerto da Marisa, que a meu ver se adequa um pouco…*
“As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir…”
*****
Olá! Vim agradecer a tua visita e o link.
É bom saber que alguem gostou daquilo que escrevi apesar de ser apenas a minha vida.
Achei engraçado o facto de te identificares com o que escrevi e depois descobrir aqui que fazes anos no dia seguinte dos meus!!A vida é feita de coincidencias!:)
Gostei muito do que escreveste aqui... E vou voltar!!
Sei q agora não temos falado muito, não temos tido aquelas nossas conversas donde discutiamos as nossas ideias e opiniões. Talvez pq inconscientemente "fujo". Não é por mal, mas não penses q me esqueci de ti, ou q me deixei de preocupar contigo, e com aquelas coisas q eu sei q se passam contigo e no qual eu guardo em silêncio, mas a verdade é q a vida não é facil nem para ti nem para mim. Enfim. Espero q todas as situaçoes tejam melhores. Não gosto de observar aquele teu olhar triste. Força .. eu sei q tens * és uma lioa forte :)
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