quinta-feira, setembro 01, 2005


O teu sorriso contido. Trocado a medo.
É rebento de malmequer. Perde-se. Por quem te quer.
Velo os teus lábios. Por essa palavra que se cala. São fios de pensamento. Sem saber onde te leva.
Do caule ao teu ser o frio é arrepio. Pedes-me uma palavra
Olhas-me. O rio que passa nos teus olhos é o meu reflexo. Olhas-me.
Dizes-me do profundo que é o teu ser. És. E será que me sentes?
by: Adão

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

gosto muito deste texto. Surge-me como um sussurro sempre que o leio...dá a ideia que a pessoa para quem se destina está tão perto... e tão longe...! Profundo, e com a particularidade de nos por a pensar...
e embora talvez n seja apropriado, lembra-me alguns pensamentos que me ocorrem de vez em qd...sera que enkt nos mostramos, nos damos e criamos expectativas... n nos apaixonamos por ideias/ideais ? sera que conhecemos td o que tocamos...e tocamos td o que conhecemos....será que sentimos o que o outro nos transmite..ou que queremos sentir? hum....brainstorm!! ahahahha
bom texto!!!

9:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sejamos honestos... quem escreveu o texto gosta da pessoa para quem o escreveu...
Mas leio mais que isso... leio que o "escritor" pensa conhecer o destinatário, e talvez até conheça... em parte...
Eu, talvez por ser leãozinho, não acredito em pessoas que gostam e não mostram... Gostar e não mostrar para mim é não gostar... por isso, contrariamente ao que a personagem que escreve o texto pensa, os silêncios não provam que o destinatário sinta nada, nem os olhos reflectem o escritor...
Mas isto é a minha leitura, algo motivada pelo cíume...

... sim, CIÚME MESMO...

... não gosto de gajos que escrevam melhor que eu!

Manifesto anti-Adão!

By the way... que nome! Nem é muito nem é pouco... não é NADA!!!


:P

Joking!

9:52 da tarde  

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