domingo, outubro 29, 2006

Especial

Olho-te nos olhos e perco-me neles, há algo que me fascina em ti!
O que é? Não sei responder...apenas sei que para mim és especial...

Pega na minha mão, não deixes que me perca, leva-me contigo...
Pego na tua mão e sigo-te pelo teu caminho..."Não deixes que me perca...Leva-me contigo..." repito várias vezes baixinho...

Abre os braços e deixa-te levar pelo vento, sonha, sorri, vive, sê feliz e deixa-me fazer-te feliz!Fecha os olhos e sonha...Acorda e sorri...Vive e deixa-me viver contigo...deixa-me fazer-te feliz...

Olha-me nos olhos e sente as palavras que saiem da minha boca...
Sente este meu brilhozinho nos olhos e deixa que te contagie...

Pega na minha mão...Segue-me por este meu caminho...



Para alguém muito especial que me alegra e dá côr aos meus dias...

(Nota de Autor: Espero sinceramente que este seja alegre, ou pelo menos mais alegre que os outros!)

quarta-feira, outubro 25, 2006

Um passo de cada vez...

As minhas mãos seguram agora o que resta do meu coração, partido em mil pedaços. Sem qualquer preconceito deito fora o que um dia deixaram morrer e substituio-o por algo novo onde a tristeza não tem lugar e apenas a felicidade do momento conta...

Refaço o meu caminho com passos teus, revolto-me quando vejo que ando às voltas e sem destino e confundo-me entre sinais teus...Será que vale mesmo a pena arriscar? Os tempos não têm sido fáceis mas a imensidão da vontade ocupa todo o espaço disponível libertando-me de receios e medos...Sei que é aqui que tenho de estar, sei que é aqui que vou esperar!

Nos entretantos da espera, entre um e outro passo teu, regresso mentalmente ao passado para reviver bons momentos...a saudade volta a atacar...

Desfaço-me em olhares, uma imagem vale mais que mil palavras e conservo na minha mente os teus olhos, a porta para a tua alma...

Sem medos, sem receios, volto a olhar em frente!


(Nota de autor: Há quem diga que não sei escrever textos alegres...será verdade?)

Liberdade

Rasguei o peito a várias mãos…
O conteúdo? Deitei-o fora, de nada me servia já. Estava estragado, de tanto uso descontrolado e incorrecto.
Vesti a camisola mais bonita e fui de novo ver o Mundo! Não parecia tão frio agora.
Continuei a racionalizar cada passo, como antes, mas era como se visse mais claro que nunca, e como se tudo o que visse sorrisse comigo.
Tinha deitado abaixo a última barreira, a última torre da prisão, e caminhava sem amarras.
Vivia descontrolado, múltiplas vidas, múltiplos caminhos.
A mente divagava, levada pelo vento para mundos abstractos e ilógicos, como que por sonhos que não passariam disso mesmo, de sonhos. Mas eram os sonhos mais reais de todos, em que bastava apenas uma pessoa e um cenário. Eu e o Mundo! Eu no Mundo!
Não procurava um fim, porque esse sabia ser inatingível, e não queria tarefas impossíveis. Não queria tarefas. Ponto! Não queria lutar ou cansar-me. Não queria voltar a ter a pele e a alma cobertas de pó espesso.
Evitava precipícios, buracos, montanhas, falésias. Evitava areais e pedras soltas.
Não tinha medo de cidades ou pessoas, mas a nenhuma dizia o nome ou mostrava os olhos.
Não tinha medo de nada, de facto, mas também não queria nada que me atrapalhasse.
O Passado não era mais do que um filme que vi, em tempos. Talvez ainda me provocasse alguma reacção, mas não era já eu o actor na tela. Nem conseguia imaginar-me a fazer alguma vez aquele papel. Não reconhecia a voz de quem comigo actuou, nem o cheiro, nem o toque, nem nada. Protagonistas reduzidos aos mais simples figurantes, num filme que perdeu a cor e o som, deixado num baú, coberto de teias de aranha.
Tempo perdido, nada mais. De que me arrependo, como de muitas coisas que fiz na vida.
Hoje mudava tudo. Não aquilo que fiz… TUDO. Mas hoje é tarde já.



“Somos aquilo que os obstáculos do caminho tatuaram na nossa essência”, e talvez por isso o meu corpo siga a mente, e divague por áreas sem obstáculos, sem leis físicas, sem cores fortes, preso à inumanidade mas liberto de dores ou receios.



Nota do autor: Este foi uma cópia de um texto no meu Space do msn (para os curiosos: http://emfelgas.spaces.live.com/ ). Mas a patroa do blog diz que ando alheado disto, e como me apeteceu escrever, mas não me apetecia escrever 2 textos... fica a intenção!

segunda-feira, outubro 23, 2006

Absurdo

Fecha os olhos!
A partir de agora sou eu quem te guia...
Imagina uma montanha, bem alta, cheia de neve. Consegues vê-la?
Está frio nessa montanha, muito frio mesmo... e se te perguntassem dirias que é impossível sobreviver nesta montanha muito tempo.
Até agora é relativamente imaginar tudo isto não é?
Vamos tornar um pouco mais surreal...
Imagina que estás a ver ao longe, como se sobrevoasses o pico mais alto. Olhas para baixo, e num caminho de neve que não tinhas ainda descoberto, vês um pequeno ponto que se desloca, como uma mosca numa parede branca.
Ouve o vento.
A pouco e pouco, vamo-nos aproximando da nossa "mosca".
O som do vento começa a confundir-se com outra coisa qualquer.
Incrível! Risos? Mas quem é este louco? Ele está... nu?
Não está nu, apenas com uns calções. O tronco sim, não tem nada que o cubra. Magro, não percebes como sobrevive ali...
No entanto vai andando, mesmo quando o vento o abana. E ri sempre, e salta, e dança, e canta. É como se o mais louco de todos os loucos, de todas as aldeias, de todos os tempos, estivesse ali, mais insano que nunca.
Dá vontade de rir não é? Ou não?
Sentes pena dele? Aqui, sozinho, sem ninguém, sentindo apenas o frio...
Achas que é corajoso?
Porque está ele aqui?
Morrerá? Não parece...
Foi obrigado? Veio porque quis?
E amanhã, estará aqui? Ou estará já num sítio mais quente?
Não percebes o porquê deste exercício pois não? Perda de tempo, talvez... afinal de contas é tão absurdo, tão insólito, tão impossível, que é quase estúpido...
Secalhar sou eu que estou com sono mas decidi fazer este exercício hoje que estou a fazer tudo mal...
Mas responde: se gostasses de uma praia, mas apenas pudesses sobreviver na neve... para onde ias tu?

domingo, outubro 22, 2006

Diário de um Louco III

De manhã, ao acordar, olho pela janela e vejo-me confrontado com outro dia cinzento...As núvens cobrem o sol e a tristeza inunda as ruas da cidade ainda despida da azáfama matinal.

Pego num dado e faço-o rolar...aguardo a sua resposta, ando ao sabor da sorte! Os dados deixam de rolar e hoje o dia não vai ser bom...A sorte que pensei ter regressado pouco durou, uma sensação de alívio que não foi mais que passageira! Afinal o teu sorriso parece perder-se no tempo, mas eu marco a minha posição e com teimosia vou insistindo até ter uma luz que me leve a bom porto!

Assim torna-se dificil levantar a cabeça, não ter medo de seguir em frente...A cada passo que dou de cabeça erguida tropeço numa outra pedra perdida, a cada passo que dou olho para o chão e vejo o meu reflexo na água...Face triste, olheiras vincadas, olhos vermelhos de tanto querer e não conseguir...a cada respiração ofegante mais uma pedra no chão, tropeço e volto a cair!

Assim torna-se complicado esquecer o que está para trás, assim torna-se impossível acreditar que sou capaz...A cada passo que dou deixo-me ficar para trás, aos poucos vou desistindo de ser feliz...

A procura incessante por respostas deixa-me extenuado...o desepero deixa-me louco sem saber o que fazer! Quero e não posso...Posso mas não quero...Não sei o que quero mas sei que assim não aguento...

Então, numa tentativa de disfarçar a dor forço-me a dormir...Na caixa dizia que 10 comprimidos chegavam, será que 20 foram suficentes? A minha visão vai ficando turva e as pálpebras pesadas...rezo a um Deus que não conheço para acabar com tudo, peço para não voltar a acordar, rogo para deixar de ser...

No dia seguinte volto a acordar a minha ideia de que não sirvo para nada confirma-se...Nem fui capaz de me matar...


(Um dia quem sabe...tudo isto se torne realidade!Um dia quem sabe...20 sejam suficientes!)

sábado, outubro 21, 2006

Sorriso

Olho para ti de novo...depois de tanto tempo e as tuas feições são as mesmas!
Mudaste a cor do cabelo mas continuas perfeita...os teus olhos verdes transmitem-me serenidade...o teu sorriso alegria...a tua presença a esperança de voltar a viver!

No rosto guardo cicatrizes de lágrimas de tempos passados em que cresci...aprendi a viver...
Nos braços os golpes fundos para disfarçar a dor que me vai matando aos poucos, a dor que me afasta dos propósitos da vida, a dor que simplesmente dói...

Um sorriso teu é quanto basta, sinto-me de novo vivo, com vontade de viver!
Os teus olhos levam-me para outro nível, para um outro mundo onde as preocupações deixam de fazer sentido e onde as coisas simples importam, bem mais que todas as outras! É na simplicidade que se encontra a essência do ser, a essência das coisas, e é nessa simplicidade que conseguimos alcançar a paz interior que nos permite seguir em frente...

No rosto enrugado pelo passar das eras volto a ver um sorriso...Nos meus olhos um brilho...
Os meus braços mostram ainda marcas do passado que tento esquecer mas faço questão em guardar recordações...a esperança não morre mas vacila...

Um sorriso teu é quanto eu peço...

dizer o que não sei o quer dizer...


Eu não sei porque não digo o que penso dizer… Nem sei porque teimo em dizer o que não sei o quer dizer...
...E então não digo. Porque não posso. Porque não consigo.
Devaneios da mente!
Eu não sei dizer o que quero dizer… Nem sei o que quer dizer o que quero dizer…porque o quer que eu diga é sempre algo que não sei o que quer dizer…
Incertezas do coração!
Existe sempre medo.... porque quando abrimos o coração, corremos o risco de jamais sabermos porque o magoam...
É suposto ser assim?.... Parece-me que sim..... Mas gostava TANTO que não.


"Não chores. Só o presente te doi, nenhuma história acaba."

quinta-feira, outubro 19, 2006

Hoje era um bom dia para morrer....

Esvaziava-se destemperadamente de tudo, ao mesmo tempo que se embrulhava em sentimentos contraditórios, que ora o levavam a dar sem receber, como a exigir sem esperar nada em troca…
Habitava o seu corpo, mas sentia-se a falecer…
Fechava-se a novas oportunidades…
Negava que ainda vivia apaixonado e escondia-se por detrás dos sorrisos, dos olhares… do desejo que ameaçava recomeçar... mas nunca se cumpria…Ele fugia!
Desejava não ter coração, não sonhar…
Obrigava-se a pensar que não existe o que insistem em chamar de amor… E acreditava que nada mais lhe restava para conquistar…

Hoje era um bom dia para morrer”-pensou.

Foi então que reviu todas as fotografias, releu todas as cartas de amor e reviveu todos os bons momentos. Lembrou-se dela…. E extirpou-se enquanto sorria.
Magoou-se até sentir uma dor maior…que o fizesse esquecer que a trazia consigo…
Golpeou as pernas, as mãos, os dedos, o rosto…
E cortou-se fundo no peito, ansiando que ela de lá saísse…
Ajoelhou-se e chorou compulsivamente. Feriu-se uma e outra vez enquanto repetia:
Não te afastes, salva-me

quarta-feira, outubro 18, 2006

Será errado chorar?


Será errado chorar?

As lágrimas que me contornam a face ganham vida e libertam-me de todo o sofrimento em que vivo...sinto-me muito melhor agora que expeli todas as energias negativas que me reprimiam a vontade de continuar a lutar pelo que acredito e quero!

Será errado chorar?

Por cada lágrima que brilha caída nas minhas mãos uma recordação ocupa-me a memória...recordações de bons momentos passados...de experiências vividas, amigos encontrados...tudo aquilo que dá significado a esta vida que não é mais que um período de aprendizagem...

Será errado chorar?

Tudo o que agora recordo enche-me de alegria...mesmos as más recordações, pois agora vejo que as consegui ultrapassar e que sou forte, sim eu consegui sobrepor a minha individualidade acima de todos aqueles que me quiseram pisar...e agora vejo quem são os que verdadeiramente estão do meu lado...agora me apercebo que afinal são poucos...

Será errado chorar?

Olho em volta em busca de algo em que me possa reconhecer...lágrimas escorrem pelo meu rosto e nenhuma memória me afasta desta solidão...sinto agora um enorme vazio no meu pensamento, algo nunca antes vivido mas que me parece tão familiar...tudo o que sou deixei de ser e não me encontro em lugar algum...

Será errado chorar...

Por aquilo que desesperadamente tentamos alcançar e nos negam incessantemente sem quaisquer remorsos?
Vejo tudo passar em frente de mim sem poder alcançar tudo aquilo que me faz viver...sinto-me perdido neste mundo que é meu...

Será errado chorar?

Choro com orgulho...choro porque sei o que quero...choro porque não aguento o impacto do rumo que a vida leva...choro porque me sinto fraco...choro porque não sou capaz de me valorizar acima de todas as críticas...choro porque as verdades magoam...

Choro...errado ou certo...eu choro...


(escrito a 25/2/2004...sim a foto tb é minha!)

Diário de um Louco II

As manhãs cinzentas confundem-se com as noites escuras onde tudo apela à melancolia...cenários carregados de tristeza onde a mais pequena amostra de alegria é imediatamente contrariada por força do hábito da manhã...

São 7 horas e chove torrencialmente lá fora, levanto-me para mais um dia de trabalho ainda meio atordoado por pensamentos incompletos sobre tudo e sobre nada!
Entro para o duche na esperança de me libertar dos sonhos ainda cravados na minha memória, na esperança que a água quente me faça esquecer que mais uma vez sonhei...que mais uma vez me enganei para amenizar a dor que é estar longe de ti...

Saio de casa apressadamente, já atrasado por pensar demais na vida, por sonhar acordado mais vezes do que devia, porque simplesmente ignorei os ponteiros do relógio para poder estar mais tempo junto a ti, nos meus sonhos!
Enquanto corro na tentativa inutil de compensar o atraso olho para o telemóvel e nada...corro atrás dos ponteiros e culpo-me por querer passar mais tempo na tua companhia, mesmo que seja uma ilusão, pois só assim me sinto em paz...

O dia corre como tantos outros...abstraio-me de tudo e concentro-me no trabalho, pelo menos tento que seja assim mas sei que isso é impossível, estás constantemente a ocupar-me o pensamento com palavras doces que nunca voltarei a ouvir...

No fim do dia, já cansado da monotonia da vida, chego a casa envolto em tristeza, contagiado pelos tons cinzentos que predominam lá fora, na chuva fria que vai caindo...
Adoro quando está a chover, ninguém consegue perceber que estou a chorar enquanto as gotas de água serpenteiam em direção ao meu rosto já vincado por tantas lágrimas vertidas, muitas delas sem razão...outras de dor e muito poucas de alegria...

Já rendido ao cansaço solto um sorriso inocente que deixa antever mais uma noite na tua companhia...lado a lado em sonhos partilhados, juntos até o amanhcer triste e cinzento...volto a fechar os olhos e a sonhar, esperando que um dia ao acordar o sonho se tenha tornado realidade!

terça-feira, outubro 17, 2006

Olhares

A noite chega, quase silenciosa...Lá fora ouvem-se pingos de água a cair, alheios a tudo e todos os que aterafadamente se deslocam para os seus destinos.

Enquanto uns se distraiem com coisas fúteis, outros afundam-se em pensamentos, deixam-se levar pelas mágoas mais profundas sem que nada os consiga distrair!

Lá fora vai chovendo...

Mais umas horas e a azáfama característica das primeiras horas da manhã dá gora lugar a uma serenidade invulgar, mas quem pensa continua absorto nos seus pensamentos, quem chora perde mais uma lágrima e morre mais um pouco, e nada os consegue distrair...

É então que me olho nos olhos, que tento perceber o porquê das coisas, que tento procurar uma razão que me deixe em paz, sem contestar a sua credibilidade mas vejo apenas o vazio...o vazio que ficou depois de teres desistido de tudo, o vazio que ficou no lugar central que ocupavas, apenas o vazio...

Verto uma ou outra lágrima, a vontade é quem dita as leis mas não agora, não neste momento, não enquanto chove lá fora e eu penso...

Olhos nos olhos, abrem-se as portas para a alma, perde-se todo o medo...só queria que aqui estivesses...limpa-me o rosto e vê-me chorar mais uma vez.
Chove lá fora, eu choro cá dentro, morro mais um pouco longe de ti, volto a nascer longe de ti, há alguém que me limpa o rosto e me vê sorrir novamente...

Lá fora chove e eu cá dentro penso...nada me consegue distrair

sexta-feira, outubro 13, 2006

Liberdade



Não entendo porque me queres perto de ti...fica cada vez mais difícil suportar a tua companhia, não pelo facto de não me sentir bem perto de ti mas por isso mesmo, por me sentir bem!Não quero viver num mundo de ilusões onde a esperança não me deixa ver o que todos conseguem entender...

É aqui e agora, sem mais demora, que te peço que abras a mão e me deixes voar para longe, para um sítio qualquer onde ninguém me possa apontar o dedo por ter ou não ter tentado resolver tudo de outra forma, onde posso estar descançado, afogado na minha mágoa e onde aprenda a estar sózinho, crescer comigo mesmo e aprender com os meus erros!

Peço-te...abre a mão e dá-me liberdade pois se o destino o quiser nunca estaremos longe um do outro, porque se nós quisermos estaremos sempre lado a lado...Porque enquanto tu te lembrares de mim e não morrerei...

sábado, outubro 07, 2006

Pessoas...

No mundo há vários tipos de pessoas...

Há pessoas que passam por nós, há pessoas que nos fazem sorrir, há pessoas que nos fazem chorar, há pessoas desconhecidas, há pessoas conhecidas, há pessoas que nos reprovam por falarmos o que sentimos, há pessoas que nos reprovam pelo que vestimos, há pessoas que passam, há pessoas que se recusam a ficar, há pessoas que nos desapontam, há pessoas que nos viram as costas...

E depois há pessoas como tu, que escolhem ficar, que nos fazem rir e nos enxugam as lágrimas, que nos aceitam pelo que somos e não pelo que parecemos, que nos conhecem como a palma da mão, que mesmo que nos falhem sabem reconhecer e fazem tudo para corrigir, há pessoas como tu que vale a pena amar, que vale a pena ficar e viver, há pessoas como tu que nunca nos viram as costas, que são nossas amigas, e é por essas pessoas que vale a pena lutar!

Por tudo o que és, por tudo o que me deste e continuarás a dar, por estares lá sempre que preciso, por seres tu e por me abrires os olhos sempre que fiquei cego...

Obrigado ombro amigo!

quinta-feira, outubro 05, 2006

sempre que penso em ti...

Perdi-te o rasto...
Um dia ligaste-me do extremo sudeste da Ásia. Disseste-me tudo o que precisava de ouvir.. tudo o que precisava para me entregar.. Mas não o fiz. Não consegui... e não sei explicar porquê...

Pensava que o amor não tinha tempo.... Vivia sem nós...
Hoje não o reconheço sem ti.

Fiquei algum tempo sem saber o que fazer de mim. Depois fui inventando o que fazer para te sentir por perto...
Por várias vezes tentei encontrar amor noutro lugar... Não consegui...

Sempre que penso em ti, avanças em desordem no ar... A minha memória aflita tem pressa em te abraçar... o sangue tem pressa em pulsar e quando tento acalmar-me, sinto medo...
O coração parece uma criança, que corre para ti enquanto te escondes no interior do meu peito...
Olho para a frente e não consigo desvendar o que será de nós... Olho para trás e não me lembro de um dia contigo em que não tenha sido....feliz!

Sempre que penso em ti, recolho o que de mais belo existe...
Guardo-te... com receio que desapareças...
Sinto a minha vida a voltar...
Sinto-te aqui. Na saudade que não passa...

Sempre que penso em ti, suplico pela ressurreição desse amor...pelo reconhecimento de nós...
E quando me pergunto porque o faço, encontro no meu sorriso a resposta...



Music inspiration- (One sweet day- Mariah Carey & Boys II Men)