quarta-feira, novembro 29, 2006

In the Land of Make Believe

About to make the journey of my life,but i'm not leaving anything behind,instead i'm the one being left behind...and nobody seems to care about it!
Once again i find myself in the Land of Make Believe where i seek happiness but somehow it runs away...once again!
Maybe this is just a way of life telling me to grow up and follow my path, but it sure is sad being left behind...
Tears start to fall...my heart beats faster as you come closer, i can't seem to make you believe these are happy tears...maybe it's because they're not...maybe it's because i can't lie...maybe, just this once, i'm crying because i miss you!
You come closer...and i stand still, frozen, scared of what you might say and all i can hear is a voice inside my head, mumbling...telling me something. So i whisper those words..."wipe my tears and watch me cry again..."
You ran away, not knowing what to do and...once again...i find myself alone, trying hard to say i'm sorry...but you don't seem to believe a single word i say...
Once again, i return to the Land of Make Believe, seeking for you forgiveness...trying hard to make it up to you...
The tears are still there...carved on my face, making sure i never forget that day...
You come closer...my heart beats faster...you try to say something but nothing comes out...i close my eyes and fly to the Land of Make Believe...there i can be everything i want!
You come closer, my heart beats faster and then...that day is still to come...i guess i'll never find out what's next...
You look deep in my eyes and i say to you..."wipe my tears and make me happy again..."


Nota de Autor: Resolvi deixar este texto em inglês pois é o original...Não gosto muito de alterar os originais a menos que seja necessário!De qualquer maneira, para quem quiser, segue a tradução (que não vai parecer nada de jeito) em comentário!

segunda-feira, novembro 27, 2006

O desafio das Manias

A k8tie anda alheada dos posts mas para dar trabalho à malta é a maior... e então quer 5 manias minhas...
Assim, e porque não vejo melhoras em termos de quantidade de tempo para postar, decidi que de hoje não passava, e abri o blogger e sempre que me lembrar de alguma, faço uma pausa de 3 minutos no trabalho e escrevo-a aqui. Assim ficam as minhas e as do zorlac no mesmo dia, o que dá um total de 10 manias para quem visitar o blog, que já são umas manias consideráveis.

Mania 1: A primeira mania, tem a ver com fotografias… e sorrisos… são as duas coisas misturadas, que comigo… não misturam! São pouquíssimas as fotografias que tenho a sorrir. Não gostava dos dentes abertos, agora não gosto do aparelho, e o mais certo é que quando o tirar (daqui a um tempozinho bom), continue a não sorrir. Se calhar aí é por hábito.

Mania 2: Esta é uma mania nova de que, confesso, não me gabo muito... mas não ter menos de 8 cigarros num maço dá-me dor de cabeça. É meio estúpido, porque se passar um dia todo em casa, consigo fumar até menos de 8. Mas acordar e ver que só tenho 8 cigarros no maço, faz com que fique nervoso, fume os 8, e depois fique nervoso por falta de tabaco.

Mania 3: Boxers LARGOS aos bonecos… Não me venham cá dizer “Oh Joãozinho, se te visse a despir as calças largas e depois a mostrares uns boxers justos ao corpo, ficava muita maluca!” que comigo isso não dá. Amigos e amigas… há uma declaração a fazer: a minha salada gosta de andar à solta! Tudo abana tudo areja, como no início dos tempos em que só se usavam túnicas de pele… Vá… se a companhia valer a pena posso vestir uns boxers justos, mas é para despir imediatamente a seguir, num máximo de 15 minutos. Para jogar futebol é que jogo com tudo “aconchegadinho”, porque ainda quero ser pai, um dia!
Boxers aos bonecos… porque sim. Nada diz “sou um machão” como uns boizinhos em boxers vermelhos com a frase “Bull Power”.

Mania 4: Falar! De qualquer maneira possível. “Bec bec bec bec bec bec bec bec bec bec bec bec bec”. E nem vale a pena justificar esta… basta ver o que escrevi acima, em apenas 3 manias!

Mania 5: Não consigo estar concentrado! Cérebro muito grande para se ocupar com uma coisa apenas? Não… mas não consigo mesmo estar concentradinho… Em 10 horas de trabalho/estudo aproveito cerca de 5 NO MÁXIMO! E esta também exemplifico facilmente… devia estar a trabalhar agora, e afinal escrevi as manias todas de uma vez! Shame on me!


PS: Pediram-me as taras e manias (a k8tie e a elizamaria), mas ficam só as manias mesmo… as taras não cabiam aqui, e era excessivamente íntimo! :P

Ah… antes que me esqueça… digamos que não conheço “bloguistas”, portanto o meu desafio vai sair às regras…

Os contemplados a deixarem aqui 5 manias nos comentários das minhas ou das do zorlac (mesmo que sejam pequeninas e pouco explicadas) são:
- elizamaria (claro!!!)
- Mariana
- JD (apareceu a comentar as da k8tie, acho que se for cavalheiro deixa a k8tie comentar as dele)
- Filipe (tantos elogios, mereces um pouco de protagonismo… além disso se és amigo da k8tie, deves ter um desviozinho qualquer, como o resto de nós).
- Joana

As meninas podem acompanhar as manias com um link para uma foto vossa, de preferência em bikini! (e ficou mais uma mania minha… que se conclui deste comentário) :P

Manias - Resposta ao Desafio!

Foi-me proposto um desafio pela minha amiga k8tie para que descrevesse 5 manias minhas, muito próprias, e que me descrevessem de alguma forma! Digo-vos já que a tarefa não foi nada fácil, mas graças à preciosa ajuda da tatita consegui arranjar as 5 (até mais, mas só pediam 5) manias que me caracterizam!

Mania 1: Estrelas - Pois é, talvez a minha maior mania!Sou fanático por estrelas!Não me perguntem o porquê porque não sei responder, a única coisa que vos posso dizer é que tento ter estrelas em tudo!Ténis com estrelas, roupas com estrelas...até 3 estrelas meti nas costas! Se tem estrelas, é bom!

Mania 2: o número 13 - O meu número! Há quem diga que é um número do azar e balelas dessas mas para mim é o número mais bonito que existe! Mais uma vez não vos sei explicar o porquê, simplesmente é! Sempre presente, o meu 13 da sorte!

Mania 3: Saber uma versão diferente de todos os provérbios - E quando não a sei...invento! O importante mesmo é ter imaginação suficiente para os modificar de alguma forma! São dizeres populares com muitos anos de experiência e se o povo diz, o povo sabe! (ou não...)

Mania 4: Ver sempre o outro lado da questão - Faço isto muitas vezes, especialmente quando me convém! É sempre importante ter alternativas e o outro lado da questão é, por vezes, não só aquele que mais nos convém como aquele que faz mais sentido! O único problema é que só vê quem quer...

Mania 5: Comer as batatas no McDonald's sempre antes do hambúrger - Tradição, ritual, whatever! A verdade é que as batatas vêm SEMPRE antes do hamburger!!Se não fôr assim perde a piada!!Manias Suplentes: Equilibrismo de Colheres - Sempre que posso faço equilibrismo com colheres de café...seja nas chávenas de café, nos bules de chá, no prato do bolo e até no meu nariz!T-shirts com mensagens "educativas" - Sempre que posso tento transmitir uma mensagem através das minhas t-shirts...educativa ou não!

Mais manias haveria para aqui dizer mas por agora ficam estas!!Sintam-se à vontade para comentar!

Diário de um Louco V

Sinto-me cansado...cansado de aturar os caprichos dos outros sem ter tempo para mim!
Cada vez que tento dar mais atenção a mim próprio acabo por ser a gargalhada do resto do mundo por verem esforço tão inglório...Mas porquê? Porque tem de ser assim?

Gostava tanto de viver num mundo à minha maneira! Infelizmente tudo à minha volta acontece ao contrário, sinto-me um estranho neste mundo que não é o meu!
Quero fugir...fugir para bem longe daqui e levar comigo apenas quem me entende, quem partilha esta dor de inconformismo desmesurado com o mundo em que vivemos, esta dor que dói mas não mata!

Olho em volta em busca de um sinal que me faça rir deste mundo...em vez disso riem-se de mim!Se ao menos tu me mostrasses o contrário...em vez disso o teu silêncio magoa-me!

Sabia-me tão bem um pouco de esperança num mundo diferente...mas essa esperança morre em pequenos passos tal como o mundo que criei mentalmente para fugir à realidade se ri de mim.
Avanços e recuos sem nexo...acabamos sempre por ficar perante a mesma situação, incapazes de encontrar melhor solução e voltam a rir de mim...Mas porquê? Porque tem de ser assim?
Pergunto a mim mesmo vezes sem conta e nunca consigo encontrar resposta...

sábado, novembro 25, 2006

Pensamentos Soltos III - 12h05

Se as putas fossem flores...este mundo era um jardim!

Nota de Autor: Este pensamento é aplicado a todas as situações, não é nada específico! Por vezes as pessoas mostram-me aquilo que não queremos ver...não prestamos mesmo!

quinta-feira, novembro 23, 2006

segunda-feira, novembro 20, 2006

The Fool...


E pronto, cá estou eu mais uma vez na rotina...
Acendo um cigarro e olho para a cidade que dorme em silêncio.
É aquela típica imagem do escritor, do pensador, do filósofo ou do poeta, sentado no parapeito da janela, com a cabeça a divagar sabe-se lá por onde.
Mas a minha divaga cada vez menos...
Sinto-me um bocado descaracterizado ultimamente. É como se toda a merda que vivi, e que tenho visto acontecer à minha volta me tivesse poluído já. Preso numa sociedade que nunca pensei ser tão mesquinha, cheia de pessoas que nunca pensei serem tão pequenas.
Não me levem a mal. Estou longe de pensar que sou melhor do que quem quer que seja... sinto-me é cada vez mais diferente.
Dantes pelo menos isto era melhor: estava aqui, a fumar o cigarro, a ver a lua, naquelas horas em que me sentia a única pessoa acordada no Mundo, e deixava a minha felicidade ou tristeza construir uma realidade diferente na minha cabeça. Era um pensamento compacto, intenso, quase palpável. Vivi 1000 vidas assim...
Agora não. Nem sou feliz nem triste. Nem crente nem céptico. Nem romântico nem pragmático. Sou cada vez menos eu. Cada vez menos os outros. Cada vez menos o que quer que seja.
E o que me chateia a sério é que isto nem me chateia um pouco.
Se uma vela se pudesse ver a um espelho, era capaz de se chatear um bocadito quando via que já quase não tinha cera. Eu nem por isso...
Efectivamente sem preocupações, sem stresses, sem nervos. Sem grandes vitórias. Sem perdas irreparáveis. E sem paciência para nada disso.
Sempre tive um lado colorido, aquele que sempre mostrei, e um lado escuro, como toda a gente. Acho que o escuro sempre foi o mais interessante, mas aquele que nunca ninguém conheceu a 100%. Felizmente nem eu, acho. Agora tenho assim uma espécie de "lusco-fuscozinho" ou parecido.
Até já consigo falar com pessoas com as quais não tenho nenhum assunto em comum capaz de despertar interesse. Acho que estou pronto para me inserir no que quer que seja...
Sou diferente (ou era?) mas mostro-me como mais um. E não me afecta nada...

sábado, novembro 18, 2006

O desafio das manias :)

A Maria do blog O Lume achou por bem "desafiar-me". E que desafio! Enunciar 5 manias minhas. Confesso que não foi fácil. Mas julgo que estas são algumas das que mais me "identificam". Atenção: não estão por ordem de importancia. Todas elas são muito "minhas". Quem me conhece, pode confirmar. Comentem!!
Regulamento: "Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue."
Primeira mania muito pessoal: O numero 8. É o meu número desde que jogo basquetebol, mas a mania vai mais além disso. A minha data de nascimento somada faz 8, as matriculas dos meus carros tem de formar um 8 ou ter um 8 e no meu nick não podia faltar :) Não sei explicar porquê, mas tem de ser assim. Adoro o númnero e a força que ele me transmite. Sou até mulherzinha para festejar todos os dias 8 de cada mês...
Segunda mania muito pessoal: Falar. Não consigo ficar calada, mesmo nas situações em que devia. Gosto de argumentar, falar para tentar que falem e eu entenda outros pontos de vista, ou até mesmo falar à toa para RIR À PARVA!! :)
Terceira mania muito pessoal: Telemoveis. Tenho dois e não os largo. Acontece algumas vezes estar a responder a sms com um em cada mão eheheh! Há quem diga que ando sempre em " dual band ". Mas eu não ligo :P Obrigada a quem se lembra de mim e me contacta :)
Quarta mania muito pessoal: Olhar para o lado e coçar o nariz enquanto digo uma piada de forma séria. Pronto, agora tenho de arranjar outra maneira de "enganar" a malta :P
Quinta mania muito pessoal: Comprar Tennis e Perfumes. Adoro tennis. Adoro perfumes. Tenho vários, mas sempre que posso... não resisto. É mais forte que eu.


Agora é a minha vez de desafiar 5 pessoas:

zorlac- Mundus Imperfectus
Kathleen - What can I do?
Skiro- Oficina do Verbo
Loislane-Carpe diem
Camilo-If Only You Knew

terça-feira, novembro 14, 2006

Pensamentos Soltos II - 4h

"O Paraíso pelo clima, o Inferno pela companhia!"

"Arrepende-te apenas daquilo que deixas por fazer..."



Nota: Esta não é de autor...ou talvez seja, só quis variar um bocadinho!Às 4h da manhã não esperem por grande coisa...foi o melhor que se arranjou!

Diário de um Louco IV

Sento-me no meu telhado e encaro a lua em mais uma noite fria...o vento áspero corta-me a face sem piedade mas deixo-me ficar sentado.
Fecho os olhos para poder pensar melhor mas a tua imagem invade-me os pensamentos e bloqueia todas as minhas tentativas de ser racional, nem que por 1 minuto fosse!! É difícil viver assim...
Penso e repenso, volto a caminhar a mesma estrada, tomo as mesmas opções mas há tantas que me suscitam dúvidas...Mas, volto a fazer tudo da mesma maneira!!
Á minha volta pairam memórias que me prendem ao passado...o teu cheiro, a tua voz, a tua presença...Tudo nesta noite fria, onde sentado no telhado olho para a lua e penso...
Acendo mais um cigarro para me ajudar a pensar...por azar são da mesma marca que os teus! Que mais me podia acontecer para me relembrar os erros do passado?
Choro...lágrimas de alegria e de tristeza, um misto de incompreensão com saudade...Há tanto caminho por percorrer, tanta vida por viver e tanta a que ficou para trás!!
Sentado no telhado e cheio de frio, olho a lua e nem por momentos deixo de pensar em ti...



Nota de Autor: Isto agora é moda e não podia aqui faltar...Apenas mais um texto para a série "Diário de um Louco"

segunda-feira, novembro 13, 2006

Pensamentos Soltos I - 2h41

"De histórias mal contadas anda meio mundo a viver..."

"Adoro quando a chuva bate na minha cara...ninguém consegue perceber que estou a chorar!"

Nota de Autor: Para não se queixarem que são posts "African Size" e para reflectirem sobre isto...nada de especial mas dá sempre que pensar!

terça-feira, novembro 07, 2006

Passado, Presente e Futuro

Há dias passaste por mim e fingiste não me ver...senti um arrepio quando reconheci o teu perfume e deixei cair tudo no chão quando te cruzaste comigo!
Sem saber o que dizer ao passares por mim soltei meias palavras...
- "Olá..." Disse eu meio a gaguejar mas não ouviste, ou fingiste não ouvir...
Sempre me provocaste este tipo de reacções, fico meio sem jeito quando estás por perto!É como se uma descarga de adrenalina repentina me fizesse tremer sem razão...
A tua indiferença corta-me o coração...sinto-me minusculo num mundo de gigantes!

Ontem ganhei coragem e telefonei...perdi a conta às vezes que o teu telemovel tocou sem nunca ouvir uma voz do outro lado! Insisti até que, talvez vencida pelo cansaço, ouvi-te do outro lado da linha:
- "Estou sim?" Disseste tu com um tom de indiferença...
- "Estou?Sou eu...lembras-te de mim?" Perguntei com a insegurança marcada na minha voz trémula...
- "Claro que me lembro!Já lá vai algum tempo mas ainda não me esqueci de ti!Então que contas?"
Foram estas as palavras que deixaste sair na tentativa de quebrar o gelo...

A muito custo lá me consegui convencer a convidar-te para um café, meter a conversa em dia e matar saudades desse sorriso, desse olhar doce e sincero, dessa tua segurança inabalável!
Sem querer acreditar no que ouvia fiquei aliviado...concordaste em ir tomar um café e actualizar a conversa...

Foi hoje que te reencontrei mas parece que nunca te tinha conhecido...tal como os encontros marcados "às cegas", um nervoso miudinho devorava-me o estômago e a ansiedade aumentava a cada movimento do ponteiro dos minutos!
Passaram-se 10 minutos...15 minutos...30 minutos e a tua figura tardava em aparecer...
Finalmente, após 1 hora de espera (sempre gostaste de te fazer difícil) vislumbrei a tua silhueta no horizonte...
Vinhas bem vestida como sempre, todo o pequeno detalhe era levado em atenção...ao mesmo tempo um ar intelectual conferido pelos óculos de massa na cabeça e o portátil na mão, o teu fiel companheiro!Sem dúvida uma imagem de verdadeira beleza...
Meio gago volto a soltar meias palavras...
- "Olá...Tudo bem?" Disse enquanto te cumprimentava com 2 beijos na tua face corada pelo esforço de arrastar o portátil...
- "Olá meu querido!Tudo bem, e contigo?" Disparaste num tom de voz cheio de segurança e ao mesmo tempo maternal, deixando transparecer uma vontade de manter a distância.

O café passou...a conversa parecia não ter fim e nos meus olhos um brilho de quem está a deliciar-se com cada segundo da tua companhia parecia teimar em deixar isso bem claro!
Por fim, espicaçada pelo ponteiro dos minutos, despediste-te de mim com o mesmo tom maternal mas agora menos segura de ti...Parece que te marquei num passado que já lá vai mas que ao mesmo tempo parece tão recente!
O meu coração falou ao teu...falou-lhe de tudo e de nada, sem medos e sem receios, tudo sem abrir a boca...
- "Tenho medo de voltar a sofrer" confidenciei-lhe baixinho ao ouvido...
- "Não tenhas..." soltaste meio a sorrir...
- "Tu não tens medo?" perguntei meio aparvalhado...
- "Sim tenho, é legítimo ter medo depois do que se passou" respondeste num tom mais frio mas denotando alguma preocupação...

A incerteza do futuro é o maior prémio que a vida tem para nos oferecer...mas a insegurança no presente por sombras do passado é o pior que nos pode acontecer...
Nos entretantos uma música toca no rádio...parece querer simplificar a vida, tal como eu!
A mensagem passa baixinho até que decido aumentar o volume do rádio e olho-te nos olhos...
Lá atrás ouve-se..."Se gosto de ti...se gostas de mim...se isto não chega tens o mundo ao contrário!"
É então que te pergunto...
- "Ajudas-me a ser feliz?"
- "Sim..." respondes meio corada e insegura nas tuas palavras...mas o teu olhar sincero tranquiliza-me...

Foi assim que voltei a acreditar que era possível...

segunda-feira, novembro 06, 2006

Um pouco de depravação!


Maria era uma puta com classe! Isto foi uma coisa que sempre a caracterizou toda a vida. Não ser puta, mas ter classe.
Conheci-a ainda não era puta. Foi numa discoteca da moda em Lisboa. Tinha ido lá a uma festa de anos. Foi o que nos safou a entrada, a mim e aos meus amigos. Essa festa tinha montes de gajas, e foi assim que os porteiros se desviaram com um “boa noite”, deixando-nos entrar.
Claro que àquela hora, as gajas, umas atinadinhas do caraças, nem vê-las, já todas tinham ido para casa sem que ninguém lhes tocasse. E eu, e mais 3 bêbedos como eu, éramos os únicos sobreviventes do grupo. Ou semi-sobreviventes, porque estava fodido manter as funções vitais todas a funcionar.
A Maria era daquele tipo de mulheres com quem nunca me meto em discotecas. São as primeiras em quem reparo, mas nem sequer tento. Loira, com quase 1,80 metros, um par de mamas grandes e firmes e um rabo dos que gosto, bem durinhos (pelo menos aparentava), penso logo “esta não é para mim”. Mas naquela noite estávamos todos tão lixados que nem pensei 2 vezes, principalmente quando começaram a dizer “Olha que a gaja está a olhar para ti pá.”.
Não sei como foi a conversa, não me lembro. Sei que costumo ter lábia, principalmente com gajas suficientemente inteligentes para perceberem as minhas piadas, e suficientemente burras para não perceberem que não têm tanta piada assim. Sei também, desde aquela noite, que quando estou inconsciente com a vodka, devo ter uma lábia muito melhor, porque acabei na zona do parque das nações, numa casa que ela partilhava com mais 3 amigas da faculdade.
Se não me lembro da conversa, nem nunca percebi bem como consegui conduzir até lá (ou terá sido ela?), lembro-me bem da queca. Que tesão! Dois pratos com qualidade de 10, que acabaram num jorro que quase fazia lembrar uma fonte, quase 3 horas depois. 3 Horas sem me vir! Percebi bem porque me tinha um amigo aconselhado a foder com os copos…
Claro que estava morto quando acabou, e no outro dia eram quase 8 da noite quando acordei, com uma puta duma ressaca que quase me impedia de abrir os olhos, e sem força no corpo todo!
Encontrei-a na sala a ver o telejornal. Perguntou-me se queria torradas, e mandou-me vestir pelo menos os boxers.

- Já viste se alguma amiga minha estivesse em casa e visse um desconhecido a passear com essa merda a abanar dum lado para o outro?
- Olha foda-se, juntava-se à festa!
- Porco! – E riu-se!

Depois de me vestir sentei-me ao lado dela. Só então reparei naqueles olhos verdes! Epá, se há coisa que me intimida é uma gaja com olhos mais bonitos que os meus! Sempre gostei de ver, mas por coincidência ou não, as minhas ex-namoradas todas tinham olhos castanhos. Bonitos, todos, mas relativamente vulgares.
Eu explico: os meus olhos sempre foram o bastião maior da minha auto-confiança. Mesmo quando era puto e tinha a cara cheia de borbulhas e nenhuma miúda olhava para mim, sempre tive essa escapa. Feio p’ra caralho, mas com uns olhos de fazer inveja. Por isso é que uma gaja com olhos mais bonitos que eu, sempre foi assustadora.
Falámos pouco. Assentiu com a cabeça quando perguntei se tinha gostado (a pergunta típica de um auto-confiante que gosta de ser elogiado), fiquei a saber o nome completo dela, que esqueci, e vim-me embora, sem sequer pedir o número de telemóvel. É meio estranho quando a foda vem antes do primeiro café.
Logo no dia seguinte tive vontade de ir à procura dela. Mas achei que aparecer lá sem avisar era de mau tom. Ainda voltei 3 ou 4 vezes à discoteca onde a tinha conhecido mas nada. Uma vez em que não me deixaram entrar fiquei à porta a noite toda a falar com um junkie que arrumava carros só para ver se ela saía mas não tive sorte nenhuma. Até que um dia, passado 5 meses em que só comi pratos fracos, e desesperado por uma refeição como devia ser, voltei ao prédio. Depois de 10 minutos a tocar à porta, um vizinho disse-me que a casa era alugada, e que devia falar com a dona.
Era uma velha que vivia no rés-do-chão. Disse-me que “as meninas se tinham mudado mal acabaram o curso, não sei para onde. E ainda bem, porque aquilo era uma vergonha, era uma roda-viva de rapazes a entrar e a sair.” Não tinha paciência para moralismos de merda. A julgar pela fotografia que tinha numa mesa à entrada, o marido da velha tinha sido da marinha, e a puta da velha, que devia ter passado a vida a corná-lo sempre que ele ia para uma viagem mais longa, agora estava ali com lições. Nem me despedi, virei costas e vim-me embora, ouvindo “malcriadão” atrás de mim, acompanhando o barulho de uma porta a fechar.
Assim se passaram mais dois meses, mas sem que nunca me esquecesse do corpo ou dos olhos da Maria.
Voltei a encontrá-la no centro comercial do Saldanha. Foi aí, durante o almoço, o café, e 5 cigarros, que me contou que era puta. Mas puta da alta sociedade, daquelas pagas a peso de ouro. E que merecia cada cêntimo. Acreditava nisso. E não a julguei. Se fosse mulher e tivesse um aspecto daqueles fazia a mesma coisa. Maria era paga para fazer aquilo que mais gostava, e evitava o dia passado à secretária a que o curso dela obrigava. E levantar cedo, e ser mal paga. Maria tinha feito uma boa escolha.
Nessa noite ela disse-me que tinha que “trabalhar”, portanto trocámos números de telemóvel (parvo, mas só uma vez), e combinámos que lhe ligaria no dia seguinte.
Só que por causa daquele almoço mais demorado, o meu patrão, um cromo de merda, daqueles que são gozados todos os dias quando andam na secundária, veio-me chatear a cabeça mais uma vez, porque ainda não tinha chegado a horas de manhã naquela semana, e agora até ao almoço me atrasava. E eu passei-me e dei-lhe uns murros nos cornos. E fui despedido. E mandei aquilo tudo para a puta que o parisse, e vim-me embora.
Essa noite apanhei uma bebedeira do caralho, e só me lembrei da Maria dois dias depois.
Quando lhe liguei perguntou-me se me estava a fazer difícil ao fazê-la esperar pelo telefonema, mas riu-se muito quando lhe contei a história, e disso que como se sentia culpada, a única maneira de me compensar era pagar-me um almoço. No dia seguinte, no Saldanha outra vez.
O almoço prolongou-se para o lanche, e acabou connosco a irmos para um restaurante no Bairro Alto, depois de ela ter desmarcado um cliente para aquela noite, dizendo que tinha dor de dentes.
Foi assim que conheci a casa nova da Maria, uma vivenda na zona de Cascais. E foi ali que dei a melhor foda que alguma vez tinha dado na minha vida até aí.

Começou com uma massagem bem lenta pelo corpo todo, com uns óleos que, segundo ela, tinham sido trazidos de uma viagem à Índia.
A massagem evoluiu para beijos nas costas, e no pescoço.
Virando-a de costas para baixo, comecei a beijá-la na boca, enquanto o meu corpo deslizava para cima do dela, e a minha mão direita a acariciava nas mamas. Passei então para o pescoço, que lambi, beijei e mordi, enquanto a minha mão deslizava pelo corpo dela, desapertando-lhe as calças, acariciando-a no sexo. Ao mesmo tempo ela já tinha o meu pénis na mão. E eu estava já com um pau do caraças, claro!
Despi-lhe as calças, começando a descer os meus lábios pelo seu corpo. Lambi-lhe os bicos das mamas, chupando-os e mordendo-os ao de leve, de vez em quando. Desci mais um pouco. Parei no umbigo, que para mim sempre foi um sítio que, bem aproveitado, pode ser extraordinariamente excitante. É a última paragem antes da última descida. Passei a língua a volta do umbigo, beijando-a de quando em quando. Depois continuei.
Lambi-lhe o sexo, primeiro passando a língua em toda a sua extensão, mas pressionando mais em baixo, e diminuindo à medida que subia, sendo que quando passava no clítoris era apenas uma pequena comichão o que ela sentia. Depois foi apenas nessa zona que me concentrei. Ajudando com uma mão, para que pudesse tocá-la melhor, fui-a saboreando de um lado e outro, com movimentos circulares lentos ou pinceladas rápidas. Mudei mais uma vez, beijando-a e chupando-a, muito ao de leve, para que ficasse no limiar do que aguentava.

- Pára, também mereces qualquer coisa. – E levantou-se, virando-me agora a mim de costas, e pondo-se em posição de fazer um 69.

Adoro gajas que não tenham medo de tomar a iniciativa. Bonecas insufláveis é que não! Daquelas que estão paradas e às tantas, se não fosse o respirar acelerado, nem sei se estão ainda vivas! Foi assim que nos viemos a primeira vez naquela noite.
Mas não precisámos de parar. Eu sempre tive este particular… fase refractária não é comigo. Estou sempre pronto para outra. E para outra. E para outra. Mas ela também.
Meti-lho por trás. Mas não a deixei ficar de quatro… puxei-lhe as mãos para que ficasse com a cabeça encostada ao colchão, enquanto apoiava um pé na cama e a agarrava pela parte de trás no pescoço. Ela ia-se tocando com a mão direita. Ela veio-se mais uma vez e eu, menos de 5 segundos depois, tirei-o para fora, na altura certa, salpicando-lhe as costas.
Nem a deixei recuperar o fôlego, meti-lho logo no cu. Ela gritou, mas disse para continuar. Gritou que tinha o tamanho certo. Que a magoava mas que sabia bem. Sei lá, fartou-se de gritar, mas eu já nem ouvia, estava em êxtase. Mais uma vez! Já quase não saía nada!

Fomos para o banho, e voltámos para o quarto. E fomos para a sala. E verguei-a na mesa da cozinha. E fodi-a na varanda. E às vezes era ela que me estava a foder a mim.
Nem sei bem, mas acho que ela se deve ter vindo pelo menos 10 vezes, um recorde pessoal para mim. E acho que se tivéssemos continuado podia ir às 20 ou 30. Não sei… sei que por me doer o peito, pela primeira vez na vida, tive que engolir o meu orgulho de macho e pedir para parar.

Era o diabo aquela mulher!

Não fomos logo dormir. Ficámos a falar e a fumar cigarros. Desta vez elogiou-me sem que lhe perguntasse nada. Contou que fui dos melhores de sempre na vida dela (e ela tinha muitos no historial, portanto neste caso ser dos melhores era excelente, mesmo que não fosse o melhor).
Contou histórias de clientes. Banqueiros, políticos, empresários. Tudo o que tinha dinheiro e era putanheiro já tinha experimentado a Maria. Depois surpreendeu-me! Disse que tinha um amigo que me arranjava trabalho na minha área, bem pago, e que queria que fosse viver com ela. Os clientes tinham dinheiro para pagar os melhores hotéis, portanto não atendia em casa, e que gostava da minha companhia.
Expliquei a situação ao meu incrédulo companheiro de casa, já desde a faculdade. Disse-lhe que aquilo não devia durar muito, e que por isso continuava a pagar casa com ele, ouvi-o a chamar-me maluco várias vezes. Rindo, respondi: “Epá, vai para o caralho. O que queres? Gosto de fruta!”, e fui para Cascais.

A gaja era inteligente. Quando não trabalhava, passávamos as noites a ver filmes europeus, discutir livros e ouvir música. No intervalo da cama, claro!
Todas as tardes havia festa antes do jantar. E nas noites em que o cliente (ou os clientes) eram fracos, ou impotentes (muito viagra se deve vender aos donos de porsche’s, ferrari’s, rolls-royce’s e afins), acordava-me quando chegava. Dizia que precisava de mim para conseguir dormir. E depois dormia sempre bem. Eu é que ia todo lixado para o trabalho. Mas valia a pena.
Nunca tinha estado tão bem na vida. Não era a felicidade, mas imitava muito bem. Tinha tudo o que precisava naquela casa. E ninguém me chateava a cabeça. Fartei-me de aprender.

E assim se passou quase um ano, entre sémen, saliva, e outros fluidos, bons carros, excelentes restaurantes e alguma cultura…

Durante aquele tempo nem pensei mais no livro que ficou a meio, nem no partido que precisava de mim para a luta.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Problema ou Solução?

Todos os dias sem excepção chicoteio-me pelos erros do passado, não por me arrepender do que fiz mas por ter percebido que errei e deixei passar uma outra oportunidade de ser feliz...

Entre pensamentos trocados, palavras perdidas e olhares inseguros procuro a tua essência...procuro a segurança que involuntáriamente me transmites, mesmo com esse teu nervoso miudinho! Saudade de tempos atrás onde tudo era tão simples...Hoje em dia sei que faço parte do problema, mas luto com todas as minhas forças para fazer parte da solução!

Saio à rua para poder pensar...fico cego, surdo e mudo no meu mundo, no meu canto, apenas os pensamentos me inundam o espírito com dúvidas.

Só sei que nada sei e tudo o que sei não passa de um ponto no meio do nada que eu não sei...Dúvidas resistentes, teimosas, fazem parte do problema do qual quero ser a solução!

A cada dia que passa sou menos meu e mais teu...dou-me sem pedir em troca, caminho para te acompanhar...dou em vez de partilhar.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Sempre. Muito. Tanto!

Cheguei a casa há meia hora, mas ainda não cheguei.
Ainda me vejo em ti. A sorrir.
Rasgo muito os lábios… Inconscientemente. Estupidamente.
Brilham os olhos e a vida volta a visitar-me.

Ao pé de ti, falta-me a razão.

Cheguei a casa há meia hora, mas ainda não cheguei.
Já me procurei em todo o lado e só me encontro contigo.
Desde que cheguei que não me sinto de tanto sentir...
Não estou. Não estás.
Dor, muita. Daquela que me aperta o peito.
Daquela que inclusivamente dói.

Mas sinto-te. E só sei que te sinto.

Cheguei a casa há meia hora, mas ainda não cheguei.
Vou passar aqui mais uma noite, mas vou dormir aí.
De mãos dadas, para não te perder.

Penso-te. Sonho-te. Vivo-te... Sempre. Muito. Tanto!